Celebrar a vida. A cada instante é momento oportuno de celebração.
Até na morte em si é instante de celebrar a continuidade da vida.
A causa de nossas dores está ainda atrelada ao resultado moral e emocional de nossos atos.
O pesar, a saudade é apenas a contraparte da alegria e do encontro. São todas, faces da mesma “moeda” que nos pede apenas vivenciar, experienciar todas as situações que a Vida nos convida.
Espíritos que somos todos nós, galgadores dos degraus evolutivos que, paulatinamente, conquistamos com nosso próprio esforço. Somos todos nós artífices de nossa felicidade, ou quando desatentos a isto, nossa infelicidade.
A Vida é expressão Divina e divinizante. Nós fazemos parte deste banquete que o existir e o viver nos proporcionam. Mas precisamos estar conscientes disto.
E, como adquirir consciência?
Experimentar, viver, permitir-se aprender em todos instante. Parafraseando um conhecido provérbio oriental, diríamos: a semente da laranja não imagina que dentro de si, há um imenso laranjal. Somos semelhantes. Falta-nos esta mesma consciência de nosso poder pessoal. E, da utilização deste na transformação de nós mesmos.
Queixamo-nos de falta de coragem, de tempo, de vontade, de querer, etc. E, todos esses, são reais obstáculos de nossa decisão em sermos bons. Ser bom não é passividade e, nem pacifismo inócuo. Ser bom é luta constante, no “Eu não vim trazer a Paz.” Mas, ainda sim, é auto-combate.
Só aquele que conhece suas próprias fraquezas é capaz de vencer-se, sem derrotar-se. É necessário para isto: autodisciplina, perseverança, vontade resoluta, compreensão de suas imperfeições, senso de dever, amor a si e ao outro, dentre outras.
Talvez pensemos não ter tudo isto em nós mesmos. E, pode ser verdade. Mas é bom que pensemos no quanto já possuímos. E isto, repetimos, é consciência de nosso poder. Somos poderosos sim, mas em que âmbito? Todo aquele que tem o verdadeiro poder jamais o utiliza, a todo instante e para apenas o usufruto de si mesmo. Não vemos nos exemplos de um Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, e demais, aparentemente frágeis, o uso de seu poder pessoal na utilização vaidosa do personalismo. Poder é capacidade de fazer bem e fazer o Bem.
Todo aquele ser que diz ter poder, e não faz o bem, é ainda sim um simulacro. E, busca por meio de palavras e atitudes teatrais, impressionar, ampliar o medo, tiranizar. Aquele que mais amar, este sim é o poderoso agente do bem no mundo, qualquer que seja o plano físico-espiritual que esteja.
Somos todos nós na mensagem de Jesus os deuses, que em ponto menor, somos capazes de modificar o que somos, o local onde nos encontramos, transformando nossa vida sempre para o bem.
Usemos sempre o nosso poder pessoal na prática benfeitora do bem. Nossas palavras, nosso olhar, nossa postura diante do mundo são convites-desafios que a vida nos pede na construção de uma sociedade mais justa, equânime e feliz.
Eis os nossos desafios. É o convite premente de Jesus a todos nós. Sintamo-nos, pois, convidados a executar cada vez mais o poder que temos.
Aplicá-lo adequadamente é atitude correta que gratifica nossos sentimentos, apazígua nossas emoções e aprimora a nossa inteligência.
Espíritos inteligentes que somos, cabe-nos usar nosso poder de inteligir para darmos prosseguimento aos nossos passos evolutivos. Que sem demora, nos pede andar mais e melhor.
Grato pela oportunidade do encontro e de compartilhar, me despeço na rica certeza de que todos nós somos ricos em amor e filhos diletos de Deus.
Muita paz a todos nós,
Vosso irmão,
Cláudio
Psicografado por Erick Nogueira, em 02 de julho de 2010, no "Momentos de Esperança", no Grupo Espírita Esperança - GESPE, Camaragibe - PE.
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