Sua Magna intenção era, e é, a de nos fazer construir de próprio esforço a nossa vida.
Colocamos nossa energia na construção de diversos recursos, equipamentos, situações, emoções, enfim. Um monte de coisas que, consciente e inconscientemente fazem parte de nossa vida.
Buscar é uma atitude de curiosidade, de plena vontade de encontrar. Encontrar gera surpresas, desencontros. E, o desencanto é um terapêutico desiludir. Toda ilusão cria luz temporária que ofusca a consciência que necessita de iluminação.
Buscar é trazer luz à consciência.
Claro que falo de buscar de forma ética, respeitosa, construtiva.
Não me refiro a cavucar, bisbilhotar, o que quer que seja.
Buscar tem método para achar.
Ninguém vai procurar maçãs numa floresta onde não existe macieiras.
É preciso precaver-se do que há ali primeiro. Antes de aventura-se em busca infrutíferas.
Buscando algo que sabia, intimamente, Cristóvão Colombo achou a América. Buscando algo em culturas laboratoriais Pasteur, achou micro-organismos e vacinas. Buscando a Paz, o Mahatma Gandhi, achou uma forma de paz e, depois, a compartilhou com o mundo.
E nós o que buscamos?
Em que ponto estamos do caminho?
Se como cremos, a vida não inicia no berço e nem termina na morte, onde estamos no hoje, no agora?
Achar é também um grande desafio. Muitos buscam, buscam... Mas não sabem achar. Quando acham não sabem gratificar-se com suas conquistas. Apenas se ocupam em buscar, em ter objetivos, metas, mas não sabem contentar-se com suas vidas.
Achar é um prêmio.
Você buscou, fez estudos, batalhou, se empenhou em conquistar.
Buscar e achareis - é uma recomendação hodierna do Mestre a todos nós. Como se prevê-se (e previa!), que estaríamos tão "perdidos" e "em busca de algo", Jesus antecipa nosso futuro e nos cura a ansiedade do existir.
Jesus soube ver o modus psicológico de nossa sociedade-google; que me aproveito para dizer: é uma sociedade de buscas superficiais. O buscar ao qual Jesus se refere, é algo profundo, consciente, contínuo; com pausa para refletir, digerir o que buscamos. E, como disse: encontrar-se, alegrar-se com o produto de nossa busca.
Mas e quando buscamos e achamos algo errado? Um resultado "errado"?
Penso que precisamos reentender ou reescrever nosso conceito de errado. Penso que, o erro nos ensina um modo de não fazer daquele jeito. Errar é aprender a fazer diferente do que se fez na tentativa prévia.
Paralisar-se na culpa do erro é uma atitude do orgulho que nos aprisiona ao perfeccionismo. A própria Natureza "erra", para nos sinalizar que, também podemos errar sem culpas, por que estamos testando, educando nossas potencialidades e inteligência.
Só quem não erra é Deus. Suas Leis são inequívocas e, nos auxiliam a cada instante a nos educar no processo transformativo da auto-educação.
Pensemos com carinho em nossos erros. Mas também sem esquecer dos êxitos.
Buscar acertar é louvável. Mas errar buscando acertar, vale tanto quanto. Triste é sentarmos à beira do caminho esperando que, as forças superiores da vida façam aquilo que nos compete fazer por nós mesmos.
Busque, empenhe-se...
Em tua busca, dê margem para errar.
Celebre suas vitórias.
Ache-se capaz. Você é, você pode.
Você é filho de Deus, que se acha, neste momento, navegando no Universo à caminho da perfeição.
Muita Paz a todos nós,
Cláudio
Psicografado por Erick Nogueira, no "Momentos de Esperança", em 08 de julho de 2011, no Grupo Espírita Esperança, Camaragibe - PE
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